A Luz Azul é geralmente definida como luz visível entre os 380 até aos 500 nanometros (nm), aproximadamente 1/3 do espectro de luz visível.
A maior fonte de Luz Azul é a luz solar, contudo o número de fontes de luz azul usadas pelo Homem está em crescimento, isto inclui: luz fluorescente, luz LED, ecrãs de smart phones, tablets, computadores e flat screen TVs.

Durante a luz do dia, os comprimentos de onda de luz azul podem ser bastante benéficos, cumprindo um papel importante no ciclo circadiano, mas não podemos esquecer que o Homem não evolui para ser exposto à luz azul da forma que acontece hoje em dia.
Além da ampla luz azul vinda da luz solar, a maior parte da luz azul a que somos expostos vem dos aparelhos digitais. A luz LED que é usada normalmente nos aparelhos electrónicos é a LED branca, que actualmente tem um pico de emissão de luz azul entre os 400 e 490 nm.
A córnea e as restantes lentes do olho humano são incapazes de bloquear e refletir a luz azul.
Todos nós estamos conscientes que a luz solar é composta por raios de luz visível e raios de luz Ultravioleta invisíveis, capaz de morenar e queimar a pele.
Mas o que a maior parte não sabe é que a Luz visível emitida pelo sol compromete um intervalo de raios de luz que contém diferentes quantidades de energia e diferentes comprimentos de onda.
OS raios de luz que têm maiores comprimentos de onda contém menos energia, e os que têm menores comprimentos de onda têm mais energia. Existe uma relação inversa entre o comprimento de onda e a quantidade de energia que estes contêm
Os olhos são sensíveis a uma faixa de frequências chamada espectro de de luz visível (300 a 700nm). A Luz Azul tem o comprimento de onda mais curto do espectro, logo o que contém mais energia.

Estudos sugerem que a luz azul tem um lado negro. Á noite pode suprimir a secreção de melatonina e causar estragos no nosso ciclo circadiano, e estudos recentes demonstraram que a exposição excessiva á luz azul pode causar danos na retina.

Novos estudos da Universidade de Toledo demonstram que quando a luz azul atinge a molécula retinal, desencadeia uma cascata de reações químicas que podem ser tóxicas para as células da retina.

Retinal é uma forte de vitamina A, sendo que a vitamina A é essencial para ver.
Estas descobertas deixaram uma questão em aberto, se a luz azul dos aparelhos digitais é tão prejudicial, porque os danos não são logo visíveis? Estudos descobriram que a vitamina E reduz os danos causados pela luz azul. Infelizmente com a idade os níveis de vitamina E decrescem, fazendo com que fiquemos mais suscetíveis aos danos causados pela luz azul.
Os investigadores sugerem que a exposição excessiva à luz azul leva á progressiva perda das células que detetam luz, podendo contribuir para a formação de degeneração macular relacionada com a idade.

Bibliografia:
“Every year more than two million new cases of age-related macular degeneration are reported in United States”
“ By learning more about the mechanisms of blindness in search of a method to intercept toxic reactions caused by the combination of retinal and blue light, we hope to find a way to protect the vision of children growing up in a high-tech world” diz Karunarathne professor na Universidade de Toledo, Ohio – Estados Unidos da America

Ergovisão Optometrista Rita Lima

O que é a Luz Azul?

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